Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): Por meio de um comunicado divulgado nesta segunda-feira, o chanceler venezuelano, Yván Gil, classificou como “impostergável” a necessidade de deter a ocupação dos territórios palestinos pelos colonos israelenses, além de frear “o genocídio contínuo perpetrado pelo regime sionista de Israel”.
Ao condenar o “genocídio sistemático” ordenado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que em quase dois anos ceifou a vida de 65.344 palestinos, Gil definiu tal situação como “uma tragédia humana” comparável apenas aos “crimes de extermínio nazistas” durante a Segunda Guerra Mundial.
O governo venezuelano também expressou total apoio aos esforços da Conferência Internacional pelo reconhecimento do Estado Palestino, com as fronteiras de 1967 e Al-Quds (Jerusalém) Oriental como sua capital.
Além disso, rejeitou a decisão dos Estados Unidos de negar vistos ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e sua delegação para participarem da Assembleia Geral da ONU.
Segundo a nota oficial, a recusa do visto pelos EUA configura “uma agressão ao multilateralismo e uma violação dos princípios do Direito Internacional”.
“O povo venezuelano, herdeiro da gesta bolivariana, reafirma sua solidariedade inabalável com a Palestina e convoca a comunidade internacional a romper o silêncio e agir com firmeza em defesa da justiça, soberania e paz”, conclui o comunicado.
Até abril deste ano, cerca de 147 países, representando 75% dos membros da ONU, já haviam reconhecido a soberania do Estado Palestino. A França declarou sua intenção de reconhecer formalmente o Estado Palestino nesta segunda-feira.
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